sexta-feira, 18 de março de 2011

Tricolor irá casar vestido com camisa autografada pelo ídolo Bobô

Bobô e o fã Diogo. Foto: Paulo Neves
Nesta sexta-feira (18/3), o torcedor tricolor Diogo Grisi, prestes a completar três décadas de vida e de se casar, entrou em um túnel do tempo e teve um dia muito especial. "Eu tenho uma admiração muito grande por Bobô. Tinha sete pra oito anos quando o Bahia foi campeão brasileiro (em 1989). Ele dividia um apartamento com Sandro (ex-atacante), na Rua Bahia, na Pituba. Eu morava perto e sempre que ele passava em um carro conversível eu ficava gritando: 'Bobô, Bobô'. E ele me caregava, falava comigo. Até hoje tenho os autógrafos que ele me deu naquela época", dizia Diogo, antes de rever o ídolo.

Por falar em autógrafo, foi esse o motivo do reencontro justamente no 'dia do fã'. Diogo, que hoje mora em Santo Antônio de Jesus, irá casar no início de abril e, por causa do seu fanatismo, irá entrar na igreja ao som do hino do Esporte Clube Bahia, com a camisa do tricolor por baixo da roupa de gala. Mas ainda faltava um importante detalhe. A assinatura do seu maior ídolo na camisa, para dar sorte. "Tinha que ser o autógrafo dele. Para mim, Bobô foi para agente em 1988 o que Romário foi para a Seleção em 1994 (na conquista da Copa do Mundo). Aquilo foi um divisor de águas até para a auto-estima dos tricolores e dos baianos", disse.

Durante o encontro, Diogo parecia não acreditar no que estava acontecendo. Bobô também estava emocionado e lembrou dos passeios com o parceiro Sandro, no carro conversível, pela Rua Bahia. Para completar, Diogo ganhou uma camisa retrô do ídolo, recém lançada pela Liga Retrô.Um presente muito especial para o casamento.

Além de casar vestido com o manto tricolor, Diogo teve uma outra ideia. "Minha noiva, Maria Fernanda, queria que eu jogasse um whisky para os convidados, porque disse que agora os noivos estão fazendo isso. Mas não tinha a minha cara, enão eu resolvi jogar uma camisa do Bahia, autografada por Bobô porque eu sou fanático e minha família toda também é", explicou Diogo.

E qual a reação da noiva? "Ela achou a ideia original e está me apoiando bastante", disse. A seu favor conta o fato de que Maria Fernanda também é tricolor. Ele garante, entretanto, que não foi coincidência. "Era condição eliminatória, sem dúvida. Ela já torcia para o Bahia e tem um padrinho que também é fanático". Ao final do encontro, Diogo se dizia "em órbita" e não cansava de agradecer. Que ele e Maria Fernanda tenham muita sorte no casamento.

Bobô autografando as camisas de Diogo. Foto: Paulo Neves

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog www.leandrosilva81.blogspot.com . No twitter @leandrosilva81

3 comentários:

  1. QUE MARAVILHA!!!
    Realmente, Bobô é o símbolo maior daquele TIMAÇO de 1988/1989, que honrou a todos nós, TRICOLORES, e também aos nordestinos em geral! Mil vezes obrigado, Raimundo Nonato Tavares da Silva!!!
    Parabéns, Diogo! Parabéns, Nanda!!! Que este dia 2 de Abril fique eternizado a partir deste ano como o DIA DA VERDADE, e que vocês sejam (ainda mais) felizes, e tenham uma linda PROLE TRICOLOR, é claro!!!
    Um beijo do tal "padrinho fanático" e torcedor SADIO do Bahia,
    Nando.

    PS. Diguis, antes de jogar a camisa, veja direitinho aonde eu vou estar, hein??? Rsss...

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  2. Concordo com tudo que foi dito pelo Nando, e ainda acho que ele deveria ter caprichado mais nos elogios a Bobô!!! Mas, o padrinho fanático sou eu, muito mais do que ele. Por isso peço a Diogo que a camisa não seja rifada, mas que seja entregue diretamente para mim, pois é muito mais justo com a torcida e, sobretudo, com o Bahia. Depois eu compro uma sem autógrafo e dou para Nando.
    Um grande abraço para Bobô e muitas felicidades para Diogo e Nanda.

    Abraços, Tadeu.

    PS.: Nando, você também está no meu coração, mas sou mais fanático!!!

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  3. Esperem todos um momento! Acredito que Diogo terá que reencontrar com Bobô! Afinal, onde ficamos nós, mulheres tricolores casadas?
    Não teremos direito a participar da brincadeira com o buquê e nem vamos participar da brincadeira com a camisa? Que absurdo!
    Repensem a proposta, por favor.
    Saudações tricolores.
    Maria da Conceição

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