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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Homenagem aos campeões brasileiros de 1988 - Bobô



Bobô
Nome: Raimundo Nonato Tavares da Silva
Posição: Meia
Data de nascimento: 26/11/1962
Cidade natal: Senhor do Bonfim/BA
Partidas disputadas na competição: 24
Gols marcados: 6
Outros clubes: Catuense, São Paulo, Fluminense, Flamengo, Corinthians, Inter

Capitão. Símbolo. Autor dos gols do título. Decisivo. Tudo isso tem a ver com ele: Bobô. Um dos maiores ídolos do Esquadrão. Já tinha chamado a atenção de todo o País no Brasileiro de 1986, ao lado de Cláudio Adão, mas foi em 1989, quando cresceu demais nas finais do Brasileiro de 1988, que escreveu de vez seu nome na história do Bahia e do futebol brasileiro. Hoje é dia 8, o número que o acompanha desde sempre. Craque, suas passagens no livro A União de uma Nação são emocionantes. O prefácio da obra, bastante elogiado, é assinado por ele.

Para saber mais sobre todos eles e essa façanha que até hoje emociona os tricolores, leia A União de uma Nação, que conta a história da conquista do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Esporte Clube Bahia.

Foram 42 fontes entrevistadas entre jogadores que fizeram parte da competição, dirigente, treinador, ídolos de outras épocas, adversários e profissionais de imprensa. Foram quase dois anos de pesquisas, entrevistas, redação e edição. O livro conta toda a trajetória de um grupo de jogadores que colocou o Esporte Clube Bahia no topo do futebol nacional com o título brasileiro de 1988.

O livro conta:
- A preparação do clube durante o primeiro semestre de 1988;
- A formação do time;
- O título baiano;
- A análise da equipe feita por outros ídolos e por profissionais da imprensa;
- O relato de cada um dos 29 jogos da campanha;
- Participação do Bahia na Libertadores;
- Participação dos tricolores na Seleção Brasileira;
- Relatos dos personagens: Evaristo de Macedo, Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Marquinhos, Paulo Rodrigues, Paulo Robson, Dico Maradona, Edinho Jacaré e muito mais.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog www.leandrosilva81.blogspot.com . No twitter @leandrosilva81

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Maior conquista esportiva do Nordeste completa 24 anos

Em 19 de fevereiro de 1989, verdadeiros heróis tricolores, como Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo e Paulo Rodrigues, seguraram o poderoso Internacional no Beira-Rio, arrancaram um empate e deram a Volta Olímpica em Porto Alegre, garantindo a maior conquista esportiva da história do Nordeste. Naquele momento, assim como agora, o carnaval tinha terminado recentemente, mas aquele grupo comandado por Evaristo de Macedo fez recomeçar a folia momesca em Salvador. Era a conquista da segunda estrela que tanto orgulha os torcedores do Esquadrão de Aço.

Criação de Soza para a Casa do Tricolor
Essa é uma história que me emociona tanto que escrevi um livro para reunir todas as informações que pude encontrar sobre esse momento inigualável. E as declarações emocionadas de muitos que já leram é a maior recompensa que um escritor pode ter. Agora, em comemoração aos 24 anos desse feito que me proporcionou tanta felicidade, estou disponibilizando, para download, um trecho da obra chamada A União de uma Nação. Comece a ler e tente parar. Já adianto que muitos disseram que não conseguiram. Quando terminar, entre em contato pelo e-mail leandrosilva81@hotmail.com ou ainda pelo twitter, para adquirir o seu exemplar e não perder nenhum detalhe desta história emocionante. Presença obrigatória na estante de casa de todo verdadeiro tricolor do Esquadrão de Aço.

Clique aqui para baixar o trecho de divulgação do livro e deixe seu comentário. Divulgue para toda a Nação tricolor.

domingo, 11 de novembro de 2012

Argentino complicou o tricolor

Quando o argentino Montillo levou o terceiro cartão amarelo e ficou impossibilitado de encarar o Bahia, muitos torcedores tricolores devem ter comemorado. Mesmo assim, o tricolor não escapou de perder para o Cruzeiro com uma grande atuação de um argentino. O compatriota de Montillo, Martinuccio, que chegou a ser especulado como reforço do Esquadrão para o Brasileiro, jogou muito e fez dois gols, o segundo foi um golaço. Assim como o lindo gol de William Magrão, que fechou o placar em 3 a 1. 

Antes, Fahel tinha dado esperanças ao tricolor de fugir do sufoco, ao abrir o placar, mas a virada do time mineiro deixou o Bahia ainda em situação complicada e seria pior caso o Figueirense não tivesse buscado o empate contra o Sport, que vencia e reduzia a distância para o Bahia para apenas um ponto. Agora são três, restando três rodadas. O que complica um pouco mais a situação é que o rubro-negro leva vantagem no primeiro critério de desempate caso se iguale ao Esquadrão. Ponte Preta, Náutico e Atlético Goianiense são os três adversários que restam.

Cruzeiro 3x1 Bahia - Martinuccio (2), William Magrão - Fahel
Cruzeiro: Fábio, Diego Renan, Thiago Carvalho, Leandro Guerreiro e Everton; Sandro Silva, Tinga (Willian Magrão), Marcelo Oliveira e Martinuccio; Fabinho (Souza) e Anselmo Ramon (Wellington Paulista).
BahiaMarcelo Lomba, Neto, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Fahel, Fabinho (Elias), Hélder e Gabriel; Jones Carioca (Mancini) e Souza

sábado, 10 de novembro de 2012

Acabou a gordura

O Vitória vinha sobrevivendo nesta Série B graças à gordura acumulada durante a excelente campanha do primeiro turno, quando apenas o Criciúma seguia no mesmo ritmo. Com a alarmante queda de rendimento no segundo turno e o crescimento de Goiás, Atlético Paranaense e São Caetano, restava ao rubro-negro comemorar o bom desempenho nas primeiras 19 partidas, enquanto queimava a gordura, mas, faltando duas rodadas para o fim do campeonato, a gordura acabou. Depois da derrota, por 1 a 0, para o Guaratinguetá, o time baiano se vê apenas dois pontos à frente do quinto colocado, São Caetano. 

O Vitória novamente não jogou bem, mas, como o Guaratinguetá, que luta contra o rebaixamento, fez um gol logo no início, teve o campo inteiro para jogar, pressionando demais, principalmente no segundo tempo, devido ao recuo excessivo da equipe paulista. Virou ataque contra defesa e as impressionantes defesas do goleiro Saulo e a cera excessiva fizeram com que o rubro-negro não conseguisse chegar ao empate. Agora, para não depender de outros resultados, o rubro-negro precisa de um triunfo e um empate nos jogos restantes contra Joinville, fora, e Ceará, no Barradão.


Guaratinguetá 1x0 Vitória - Jonatas Belusso

Guaratinguetá: Saulo, Leandro, Baggio, Igor e Renato Peixe; Bruno Formigoni, Júlio César, Danilo Gomes (Marlon) e Marcinho (Pimenta); Jonatas Belusso (Rocha) e Alemão.
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton (Fernando Bob), Michel, Tartá (Artur Maia); Marquinhos, William (Dinei) e Elton.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Depois dos sustos, o acesso mais próximo

O Vitória assustou a torcida ao perder um pênalti, ao ceder o empate, depois de estar vencendo por 1 a 0, e ao permitir a reação do América, depois de estar goleando por 4 a 1 e diminuir para 4 a 3. Mas o segundo gol de Nino Paraíba na partida, o oitavo do jogo, fechou o placar em 5 a 3, e deixou o rubro-negro, mais uma vez, próximo do acesso e até do título, já que quase todos os resultados da rodada ajudaram. 

Faltam três rodadas e a diferença para o quinto colocado, São Caetano, é de cinco pontos.Além de Nino Paraíba, Willie também balançou as redes duas vezes, enquanto o centroavante William fez um gol. Pelo lado do América Mineiro, Fábio Júnior fez dois e Rodriguinho, um. Na estreia do técnico Paulo César Gusmão, o rubro-negro parece ter conseguido acalmar a torcida.

Vitória 5x3 América Mineiro - Nino Paraíba (2), Willie (2), William - Fábio Júnior (2) e Rodriguinho
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Rodrigo Mancha e Gilson; Uelliton (Fernando Bob), Michel, Willie (Arthur Maia), Tartá; William (Marquinhos) e Elton.
América: Neneca, Patrick (Lula), Dirceu, Gabriel Santos e Bryan; Dudu, Marquinhos Paraná, Rodriguinho e Gilberto (Júnior Timbó); Ewerthon (Rodrigo Pimpão) e Fábio Júnior.

domingo, 4 de novembro de 2012

Um pouco de alívio

O triunfo do Sport jogou toda a pressão para cima do Bahia, que jogaria mais tarde contra a Portuguesa. A diferença para a zona de rebaixamento tinha diminuído para apenas um ponto, mas o gol de Souza, após chute forte de Diones, que fez com que Dida proporcionasse o rebote, deixou o tricolor novamente quatro pontos à frente dos pernambucanos e ainda fez com que o tricolor alcançasse a Lusa. Perde apenas nos critérios de desempate. 

Portuguesa 0x1 Bahia - Souza
Portuguesa: Dida, Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Marcelo Cordeiro (Rodriguinho); Ferdinando (Heverton), Léo Silva (Willian Xavier), Boquita e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro (Fabinho); Fahel, Diones e Hélder; Jones Carioca (Elias), Gabriel (Victor Lemos) e Souza.

sábado, 3 de novembro de 2012

Juntando os cacos

O Vitória parecia estar tentando juntar os cacos depois do embate com alguns dos seus torcedores no aeroporto em Salvador, mas o Bragantino não deu nem tempo para isso e saiu logo na frente do placar, aproveitando falha terrível do zagueiro Gabriel Paulista, que cometeu pênalti para tentar consertar o erro e acabou piorando, pois deixou o time ainda com um a menos. Diego Macedo cobrou o pênalti e abriu o placar.

Na segunda etapa, ao invés de conseguir uma reação, o rubro-negro continuou entregue e ainda sofreu mais dois gols provenientes de cruzamentos. No primeiro, Uelliton tentou cortar para trás e fez contra. No segundo, ninguém cortou e a bola entrou direto. Se o clima com a torcida já estava ruim, a tendência é piorar e o rubro-negro precisa continuar a tentar juntar os cacos.

Bragantino 3x0 Vitória - Diego Macedo, Uelliton (contra) e Bruno Iotti
Bragantino: Gilvan; Diego Macedo, André Astorga, André Vinicius e Bruno Iotti; Kadu, Carlinhos e Glauber; Tiago Luis (Preto), Caion (Diego Barbosa) e Malaquias (Léo Jaime). 
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson (Mansur); Uellinton, Michel, Rodrigo Mancha e Eduardo Ramos (Willie); Tartá (Marquinhos) e Elton.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Maior sequência invicta do tricolor na Série A desde 2001

Com o importante gol de Hélder, próximo ao final do jogo contra o Sport, o Bahia alcançou o empate, em 1 a 1, e aumentou a sequência invicta para seis jogos, com três triunfos e três empates. Já é a maior sequência invicta desde a excelente campanha de 2001. Aquela campanha foi tão boa que o clube já tinha engatado uma sequência anterior, também de seis partidas.
Depois disso, nunca mais o tricolor ficou tanto tempo sem perder na Série A. Em 2011, no retorno à elite, por exemplo, a maior sequência invicta do tricolor foi alcançada entre a 27 e a 30 rodada, com quatro jogos sem perder. (Bahia 3x2 Avaí; Botafogo 2x2 Bahia; Bahia 0x0 Cruzeiro; Coritiba 0x0 Bahia).

No jogo, o Bahia foi surpreendido logo cedo com um gol de Hugo, de cabeça. Depois, o time chegou a ficar atordoado e sofrer uma pressão. Principalmente neste momento do jogo, Marcelo Lomba foi decisivo para o posterior empate, realizando grandes defesas que impediram que o Sport matasse o jogo ainda cedo.

Mais calmo, o Bahia passou a ter mais a posse de bola, mas esbarrava na boa marcação rubro-negra. No primeiro tempo, faltou uma inversão de lado de Jones. Pela direita, ele não conseguiu levar a melhor sobre Renê e Diego Ivo. Deveria ter caído pela esquerda, já que Cicinho estava avançando bastante. Sua mudança poderia inibir as subidas do antigo lateral da Seleção ou se aproveitar dos seus avanços para pegar sem marcação.

A mudança só aconteceu no segundo tempo e ajudou na melhora da equipe tricolor. Contribuiu também para isso a boa entrada do atacante Elias, que chegou a acertar o travessão em um ótimo chute de esquerda, que não é a perna boa, e ainda deu o passe para Hélder, já próximo ao final do jogo, para o camisa 68 mandar forte cruzado e empatar. Um ponto muito importante na luta para fuga do rebaixamento. E que confirma, mais uma vez, a evolução do tricolor.

Sport 1x1 Bahia - Hugo - Hélder
Sport: Saulo, Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e Renê; Tobi, Rithely (Naldinho), Moacir e Hugo (Felipe Menezes); Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fabinho, Diones (Kleberson), Hélder; Zé Roberto (Elias) e Jones Carioca (Mancini); Souza.

Sequência atual
Bahia 1x1 Atlético Goianiense
Santos 1x3 Bahia
bahia 1x0 São Paulo
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Vasco 0x4 Bahia
Sport 1x1 Bahia

Sequência de 2001
Bahia 3x0 Paraná
Bahia 2x1 Gama
América Mineiro 1x2 Bahia
Bahia 1x1 Coritiba
Sport 0x1 Bahia
São Caetano 0x0 Bahia

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vitória é o campeão da Copa 2 de Julho de 2012



Leonardo
A Copa 2 de Julho de futebol sub-17 foi criada em 2007, pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, para realizar uma competição de base de alto nível na Bahia, gerando a oportunidade do primeiro emprego para muitos jovens de todo o Estado. E o autor do primeiro gol da goleada de 5 a 2 do Vitória sobre o Cruzeiro, que garantiu o título do torneio para o rubro-negro, Leonardo, é um ótimo exemplo para comprovar que o objetivo está sendo alcançado. No ano passado, o camisa 9 do Vitória ganhou o prêmio de revelação da Copa, atuando pela seleção municipal de São Francisco do Conde. "Assim que acabou o último jogo da minha equipe na Copa do ano passado, o Vitória já me levou para lá. Cheguei há um ano e fui muito bem recebido, o Vitória já é minha paixão. Foi muito importante participar, mais uma vez, desta Copa que teve tanta importância para mim. E o melhor é que dessa vez fomos campeões. Ainda consegui fazer o primeiro gol", conta o atacante Leonardo, que fez cinco gols durante a competição.

Esta é a primeira vez que o título da competição fica com uma equipe baiana. Antes, nas outras cinco edições, o troféu foi para o Internacional, duas vezes, a seleção brasileira, também duas vezes, e o São Paulo. A goleada rubro-negra sobre o Cruzeiro coroou uma campanha impecável na competição. Foram nove triunfos em nove jogos, garantindo 100% de aproveitamento. O ataque também impressionou, marcando 41 gols, com uma média de 4,55 por partida.

O jogo – A decisão teve uma primeira etapa emocionante para a alegria do público presente que lotou o estádio municipal de Lauro de Freitas. Não tinha lugar para mais ninguém. Também não dava para respirar. Não pelo aperto, mas pelo ritmo alucinante da partida. Logo aos cinco minutos, o atacante Leonardo aproveitou cruzamento de Eudair, pela esquerda e cabeceou firme, com estilo, para abrir o placar. Não demorou muito e, aos 16 minutos, após boas chances desperdiçadas de ambos os lados, o zagueiro Bruno aproveitou falha do goleiro Luan, que deu rebote, e empurrou para o fundo das redes.

Apesar do domínio do jogo ser rubro-negro, o time mineiro sempre levava perigo quando partia para o ataque, principalmente com o atacante Judivan, pela direita. No entanto, aos 26 minutos, a zaga cruzeirense tentou afastar o perigo, a bola estourou em Michael e entrou. Mas não deu muito tempo para comemorar. Um minuto depois, Sávio arrancou pela direita, virou o jogo para a esquerda e encontrou Wesley, que, de fora da área, colocou, tirando do alcance do goleiro, fazendo um golaço.

No entanto, aos 31 minutos, para não ficar por baixo, o Vitória também fez um golaço. Alex Cruz, de letra, colocou o time baiano mais uma vez na frente do placar. E, dessa vez, definitivamente. No segundo tempo, o ritmo de jogo diminuiu, mas o ímpeto do ataque rubro-negro, não. Matheus fez o quarto gol e Michael marcou pela segunda vez na partida, fechando o placar em 5 a 2. O camisa 17 foi o artilheiro do time na competição, com 12 gols. Depois, foi só esperar o apito final e fazer a merecida festa do título.

Premiados – Mais uma vez bem em campo na decisão, o volante Welisson foi escolhido como o melhor jogador da competição. É a terceira vez consecutiva que um jogador da posição fica com o prêmio na Copa 2 de Julho. Em 2009, Rodrigo, da seleção brasileira, foi o premiado, e, no ano passado, foi a vez de Allan, do São Paulo.  O camisa 5 rubro-negro é um dos jogadores mais experientes do grupo e, inclusive, participou da Copa São Paulo, sub-18, neste ano.

Lourival
Welisson
A noite foi rubro-negra, mas havia espaço para a felicidade de um tricolor. Com 15 gols marcados, o atacante Lourival, do Bahia foi o artilheiro da Copa 2 de Julho. No ano passado, ele já havia feito 10 gols e sido um dos destaques do torneio. Esta é a terceira competição em 2012 que o camisa 11 termina como goleador. Antes, foi a Copa Rio e a Copa Metropolitana, também realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb. Já são 41 gols na temporada e 132 com a camisa do Bahia.

“A Copa 2 de Julho é uma das competições mais importantes do País e sempre há uma expectativa muito grande no Bahia por um título. Infelizmente, não conseguimos chegar à final desta vez, mas fizemos uma ótima campanha e consegui ser o artilheiro, mesmo não estando na final”, diz Lourival.

O torneio - A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol, e dos municípios participantes, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico.

Além dos finalistas, Vitória e Cruzeiro, a sexta edição da Copa 2 de Julho contou com grandes atrações como as seleções do Brasil, Chile e de Angola, clubes estrangeiros, como Colo-Colo, do Chile, Nuevo Horizonte, da Bolívia, e The Villages, dos Estados Unidos, e outros grandes clubes do País, como Bahia, São Paulo, Santos, Palmeiras e Ceará.

Já participaram de outras edições do torneio, jogadores como: Wellington Nem e Juan, hoje na Seleção Brasileira principal, Lucas Piazon, do Chelsea, Dodô, na Roma, Wellington Silva, que pertence ao Arsenal, da Inglaterra, João Pedro e Victor Andrade, no Santos, Roberto Firmino, hoje no Hoffenheim, da Alemanha, Adryan, Muralha e Thomáz, do Flamengo, Saimon, do Grêmio, Ademilson, do São Paulo, Fillipe Souto, do Atlético Mineiro, além de Rafael Gladiador, do Bahia, e Romário, Léo e Mineiro, do Vitória.

Vitória 5x2 Cruzeiro – Michael (2), Leonardo, Matheus e Alex Cruz – Bruno e Wesley
Vitória: 1 Luan, 2 Serafim, 3 Wellington, 4 Vinícius e 6 Júnior; 5 Welisson, 7 Eudair, 8 Alex Cruz e 10 Matheus Pranke (15 Teodoro); 17 Michael e 9 Leonardo.
Cruzeiro: 12 Jordan, 13 Antônio, 3 Marlon, 4 Bruno e 6 Rafael Vioto; 5 Matheus Aprígio, 7 Arnould, 2 Sávio e 10 Matheus Santos; 11 Wesley (17 Marcelo) e 9 Judivan.

Confrontos a partir da segunda fase:
Oitavas-de-final (7/7)*:
São Paulo* 3x0 Nuevo Horizonte/Bolívia - Lauro de Freitas
Salvador* 0x2 Seleção Chilena - Lauro de Freitas
Cruzeiro/MG* 3x0 Conceição da Feira - São Francisco do Conde
Palmeiras* 1x2 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde
Vitória* 4x1 Corinthians Alagoano – Camaçari
Esplanada* 1x4 Seleção Brasileira – Camaçari
Bahia* 9x0 Jacuipense - Mata de São João
Colo-Colo/Chile* 3x4 Santos – Catu
Quartas-de-final (8/7)**:
São Paulo** 5x3 Seleção Chilena - Lauro de Freitas
Cruzeiro** 1x1 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde
Vitória** 2x0 Seleção Brasileira – Camaçari
Bahia** 0x0 Santos - Mata de São João
Semifinais (10/7)**:
São Paulo** 1x2 Cruzeiro - Lauro de Freitas
Vitória** 3x0 Bahia – Camaçari
Final (12/7)***:
Vitória 5x2 Cruzeiro
* Nas oitavas-de-final, as equipes que terminaram na primeira posição de seus grupos tiveram vantagem
**Nas quartas-de-final e nas semifinais, a equipe de melhor campanha na soma das fases anteriores jogou pelo empate para se classificar.
***Na final, não havia vantagem. Se houvesse empate, iria para a prorrogação e pênaltis



Leandro Silva – direto de Lauro de Freitas
Fotos:Paulo Neves

domingo, 13 de maio de 2012

Bahia é campeão na primeira decisão no estádio de Pituaçu

O Bahia levou a melhor na primeira vez em que o Campeonato Baiano foi decidido no estádio de Pituaçu.  O empate em 3 a 3 com o Vitória deverá ser lembrado o futuro como uma das mais emocionantes de todas as decisões dos estaduais. Primeiro, por tudo que este jogo representava para a torcida tricolor: uma chance muito real de acabar com um jejum de 10 anos sem títulos. Algo impensável para um clube tão glorioso quanto o Esquadrão. Segundo, por tanta alternância no placar a as mudanças no destino da taça, durante os 90 minutos.

Primeiro, a torcida do Bahia, cuja confiança era claramente notada durante todo o dia em toda a capital baiana, tomou um susto, quando Neto Baiano aproveitou falha de Rafael Donato, herói da classificação do tricolor para a final e cabeceou para colocar o rubro-negro na frente. Depois, a torcida do Bahia voltou a ver o título próximo, quando Fahel chutou forte, dentro da área, para empatar.

O título parecia já endereçado para o Fazendão quando Gabriel cobrou falta de muito longe, alcançando a bola na área, e ninguém tocou nela, que foi parar dentro da meta rubro-negra. Falha feia do goleiro Douglas. Os jogadores do Vitória se descontrolaram, reclamando que teria havido falta, mas não aconteceu nada de irregular. O goleiro se bate com um companheiro de time, depois de caçar borboletas.

Naquele momento, a festa era tricolor. O Vitória teria que fazer dois gols para ficar com o título. E eles vieram muito rápido. Primeiro em cobrança de pênalti de Neto Baiano. Depois, um lance incrível. Donato cabeceou e Douglas fez uma defesa sensacional. No contra-ataque, Dinei cabeceou e virou para o rubro-negro. Naquele momento, um filme passava pela cabeça dos tricolores. Será que, mais uma vez, a taça iria escapar?

Diones respondeu que não. Depois que o goleiro Douglas deu rebote em cabeçada de Douglas, o volante chutou firme para empatar. Mas o jogo não estava decidido. E ainda teve tempo para Marcelo Lomba se consagrar de vez como ídolo do clube, com defesas incríveis, que garantiram o troféu. O 44º título baiano do Bahia. Que marca a retomada do Esquadrão, que voltou a fazer parte da elite nacional em 2010 e, agora, um ano e meio depois, volta a seguir a sua trajetória de glórias, com um título. Mais um, Bahia. Mais um para a galeria daquele que nasceu para vencer. 


Bahia 3x3 Vitória - Fahel, Gabriel, Diones - Neto Baiano (2), Dinei
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Rafael Donato, Titi e Gerley; Fahel (Morais), Diones, Hélder e Gabriel (Vander); Lulinha (Fabinho) e Souza.
Vitória: Douglas, Romário (Gabriel Paulista), Victor Ramos, Rodrigo e Wellington Saci; Uelliton, Rodrigo Mancha, Pedro Ken e Tartá; Marquinhos (Dinei) e Neto Baiano (Geovanni).

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog 
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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dupla Ba-Vi pela segunda vez entre as oito melhores da Copa do Brasil

O Bahia venceu, sem sustos, a Portuguesa, por 2 a 0, com gols de Fabinho e Júnior. No dia anterior, o Vitória virou o jogo contra o Botafogo, venceu por 2 a 1, com gols de Pedro Ken e Tartá. Com isso, a dupla Ba-Vi está, pela segunda vez na história, entre as oito melhores de uma competição nacional de elite. A primeira vez que isso aconteceu foi em 1989, na primeira edição da Copa do Brasil. Os dois acabaram eliminados nas quartas-de-final daquela competição para as equipes que fariam a final. O Bahia foi eliminado pelo Grêmio, que viria a ser campeão, e o Vitória, pelo Sport, que seria o vice. A diferença é que naquela edição os baianos precisaram eliminar, cada um, dois adversários, para chegar a esta fase. Na atual, ambos já deixaram três oponentes pelo caminho.

Agora, em 2012, o Bahia volta a encarar o Grêmio. Caso passe, terá pela frente o vencedor do confronto entre Palmeiras e Atlético Paranaense. Já o Vitória tem compromissos marcados contra o Coritiba. O cruzamento em uma possível semifinal seria contra São Paulo ou Goiás. São cinco equipes da Série A e três da Série B. 

O Bahia fez o que deveria ter feito para poupar energias para o clássico decisivo do Campeonato Baiano, no domingo. Tentou compensar a desvantagem de ter que jogar um dia depois do Vitória, com um jogo mais cadenciado, sem forçar muito. Conseguiu fazer o gol em bela cabeçada de Fabinho e administrou, sem levar sustos, o resultado, até fazer o segundo com o atacante Júnior. Um golaço de cobertura. 

A atuação de Fabinho deixou uma dúvida: ele deveria entrar na equipe titular do Ba-Vi? Além do gol, o camisa 5 marcou muito e foi um dos responsáveis por manter os cmpanheiros tranquilos. Quando o árbitro ameaçava entrar em algum conflito ríspido com algum jogador tricolor, lá estava Fabinho para contornar a situação. A boa atuação de Hélder na lateral-esquerda poderia ser a senha para a entrada de Fabinho, com o deslocamento dele para a vaga de Gerley. Na frente, Lulinha fez uma ótima partida e deve voltar à equipe, substituindo Zé Roberto. A qualidade de Morais, porém, não deveria ser deixada de lado. 

Já o Vitória, depois de empatar em 1 a 1, no Barradão, viu a situação complicar quando Elkeson fez o primeiro gol alvinegro no Engenhão. No final do primeiro tempo, o goleiro Jefferson, que estava em uma noite terrível, falhou feio pela quarta vez consecutiva e o lateral Lucas fez as vezes de goleiro para impedir o gol rubro-negro. Mas foi expulso. Jefferson tentou se redimir e defendeu o pênalti cobrado por Neto Baiano, mas o estrago já estava feito. No segundo tempo, com um jogador a mais, o Vitória cresceu e buscou a virada, com Pedro Ken e Tartá. Para o Ba-Vi, o técnico Ricardo Silva deve estar na dúvida de quem tirar da equipe para o retorno de Marquinhos.  

Bahia 2x0 Portuguesa - Fabinho e Júnior
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Rafael Donato, Titi (Danny Morais) e Hélder; Fabinho, Diones, Morais e Gabriel (Magno); Lulinha e Júnior (Vander).
Portuguesa: Weverton, Luis Ricardo, Renato, Rogério e Raí; Wilson Mathias, Boquita, (Marcelo Henrique) Maylson (Bruninho) e Henrique; Ananias e Rodriguinho (Danilo).

Botafogo 1x2 Vitória - Elkeson - Pedro Ken e Tartá
Botafogo: Jefferson, Lucas, Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes (Gabriel); Maicosuel e Elkeson (Herrera); Loco Abreu.
Vitória: Douglas, Léo (Romário), Gabriel Paulista, Rodrigo e Wellington Saci; Rodrigo Mancha, Uelliton, Pedro Ken e Geovanni (Dinei); Tartá e Neto Baiano (Mineiro).

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog 
www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Bahia pode ter primeiro artilheiro do Baiano desde 2005


Com os dois gols marcados na goleada sobre o Camaçari, por 5 a 1, Souza chegou a 11 e empatou com Neto Baiano, do Vitória, na ponta da tabela de artilharia do estadual. Os dois já ultrapassaram em número de gols os goleadores do ano passado, Geovanni, do Vitória, e Sassá, do Ipitanga, que fizeram 10. Se o camisa 9 do Bahia terminar a competição com mais gols que os concorrentes será o primeiro artilheiro do Baiano com a camisa tricolor desde 2005, quando o atacante Dill fez gols. 

Goleadores dos estaduais mais recentes:
2011 - Geovanni (Vitória) e Sassá (Ipitanga), com 10 gols.
2010 - Sassá (Ipitanga), com 13 gols.
2009 - Neto Baiano (Vitória), com 18 gols.
2008 - Tatu (Vitória da Conquista) e Souza (Fluminense), com 16 gols.
2007 - Índio (Vitória), com 27 gols.
2006 - Ednei (Colo-Colo), com 23 gols.
2005 - Dill (Bahia), com 9 gols.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog 
www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Brasileiro aparece em primeiro lugar no ranking dos vilões do futebol


O zagueiro brasileiro Pepe, do Real Madrid,  reclamou publicamente nesta semana de uma suposta perseguição, dizendo que é tratado como um assassino, principalmente após as polêmicas nos clássicos contra o Barcelona. E a fama de mau do alagoano só cresce. Ele aparece em primeiro lugar no ranking dos vilões do futebol, publicado pelo jornal alemão SportBild.

Além do zagueiro, que defende a seleção portuguesa, o único brasileiro na lista dos 15 maiores vilões é o lateral-esquerdo Marcelo, também do Real Madrid, na 14ª posição. Na Copa do Mundo de 2010, Pepe protagonizou cenas violentas com o volante brasileiro Felipe Melo, hoje no Galatasaray, que não aparece na lista. A ausência  do zagueiro inglês John Terry, frequentemente envolvido em polêmicas, no ranking, causa surpresa.

Confira o ranking:
  1. Pepe (Brasileiro - Real Madrid/Espanha) 
  2. Materazzi (Italiano - sem clube) 
  3. Ibrahimovic (Sueco - Milan/Itália) 
  4. Luis Suarez (Uruguaio - Liverpool/Inglaterra) 
  5. José Mourinho (Português - técnico do Real Madrid/Espanha) 
  6. Mario Balotelli (Italiano - Manchester City/Inglaterra) 
  7. Nigel de Jong (Holandês - Manchester City/Inglaterra) 
  8. Jermaine Jones (Alemão/Estadunidense - Schalke 04/Alemanha) 
  9. Gattuso (Italiano - Milan/Itália) 
  10. Mark van Bommel (Holandês - Milan/Itália) 
  11. Kevin-Prince Boateng (Ganês - Milan/Itália) 
  12. Maik Franz (Alemão - Hertha Berlin/Alemanha) 
  13. Arnautovic (Austríaco - Werder Bremen/Alemanha) 
  14. Marcelo (Brasileiro - Real Madrid/Espanha) 
  15. Tim Wiese (Alemão - Werder Bremen/Alemanha)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Souza já fez mais gols em 2012 do que no Baiano de 2011

Em apenas três partidas disputadas no Campeonato Baiano de 2012 (contra Serrano, Feirense e Itabuna), o atacante Souza já fez seis gols. Uma média de dois gols por jogo. O mais impressionante é que ele já superou a marca de cinco gols marcados em todo o Campeonato Baiano de 2011.

Em 2011, Souza sofreu com seguidas lesões e, claramente, parecia sem confiança, depois de ser perseguido pela torcida do seu clube anterior, o Corinthians. Na reta final do Brasileiro, entretanto, o camisa 9 conseguiu ter uma sequência e foi fundamental para a classificação do time para a Copa Sul-americana. Agora, notoriamente mais confiante, tem tudo para fazer uma temporada ainda melhor com a camisa do Esquadrão.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog
www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Promessa tricolor revela admiração por Bobô

Em entrevista para o Correio, publicada nesta terça-feira (20/12), o meia-atacante Fábio, confirmado no elenco principal do Bahia para o próximo ano, revelou admiração por um grande ídolo do clube. “Sou torcedor e admiro muito Bobô por tudo o que ele fez. Vi alguns vídeos. Quero fazer minha história aqui também”, disse, na entrevista. 

Fábio Gama, que nasceu em Ribeira do Pombal, no interior baiano, está no Bahia desde 2009, e ficou conhecido em 2011, com uma ótima particiação na Copa São Paulo sub-18, em que o tricolor foi finalista. Ao contrário de outros destaques daquela equipe que foram logo alçados ao elenco principal, Fábio, talvez pelo tipo físico franzino, continuou sua evolução na base, sendo destaque em várias outras competições. No próximo ano, o meia tenta a sorte na equipe principal. Que repita o sucesso do ídolo com a camisa do Esquadrão.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Revelação do Brasileiro deste ano se destacou na Copa 2 de Julho de 2009



Eleito como jogador revelação da Série A do Brasileiro, no prêmio ´Craque do Brasileirão´, da CBF, o meia-atacante Wellington Nem, do Figueirense, se destacou na Copa 2 de Julho de futebol sub-17 de 2009, que foi realizada pela Sudesb. Na época, a Seleção Brasileira da categoria conquistou o título de forma arrasadora, vencendo a Portuguesa na decisão.

Wellington era o camisa 10 daquela equipe, que tinha outros destaques como o lateral-esquerdo Dodô e o meia-atacante Zezinho, que disputaram a Série A deste ano pelo Bahia, o lateral-direito Romário, já na equipe principal do Vitória, e o atacante Wellington Silva, que foi o artilheiro da competição e hoje joga no Levante, da Espanha, mas pertence ao Arsenal, da Inglaterra.

Já na Copa 2 de Julho, Wellington Nem chamou a atenção com a sua habilidade e a sua irreverência, jogando sempre sorrindo. Na época, ele jogava na base do Fluminense. Antes de subir para a equipe principal, foi emprestado para o alvinegro catarinense, onde foi o principal destaque da surpreendente campanha do Figueirense, que quase chegou à Libertadores. No próximo ano, já deve ser aproveitado na equipe principal do tricolor carioca.  

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Joel Santana pode ser o primeiro treinador tricolor mantido no cargo após o final do ano anterior desde 2003

Depois de classificar o Bahia para a Copa Sul-americana, Joel Santana, segundo os noticiários esportivos baianos, tem boas chances de permanecer no comando do time no início de 2012. Se essa previsão se confirmar, ele será o primeiro treinador do tricolor a ser mantido no cargo após o final do ano desde 2003, quando Candinho foi mantido após ter salvado o Esquadrão do rebaixamento na rodada final do Brasileiro de 2002, com um gol de Edmundo no triunfo sobre o Flamengo. 

De lá para cá, até aqueles que fizeram bons trabalhos e alcançaram seus objetivos, como Márcio Araújo, no ano passado, após o acesso para a Série A, Arturzinho, em 2007, após o acesso para a Série B, além de Bonamigo e Ferdinando Teixeira, que livraram o time de quedas para a Série C, foram substituídos. Neste milênio, além de Candinho, apenas Evaristo começou 2001 como treinador após um ótimo trabalho em 2000.

Treinadores que finalizaram ou iniciaram os anos no comando do Bahia neste milênio
Final de 2010: Márcio Araújo - Início de 2011: Rogério Lourenço
Final de 2009: Bonamigo - Início de 2010: Renato Gaúcho
Final de 2008: Ferdinando Teixeira - Início de 2009: Gallo
Final de 2007: Arturzinho - Início de 2008: Paulo Comelli
Final de 2006: Lula Pereira - Início de 2007: Arturzinho
Final de 2005: Procópio Cardoso - Início de 2006: Luis Carlos Cruz
Final de 2004: Vadão - Início de 2005: Hélio dos Anjos
Final de 2003: Edinho Nazareth - Início de 2004: Vadão
Final de 2002: Candinho - Início de 2003: Candinho
Final de 2001: Evaristo de Macedo - Início de 2002: Bobô
Final de 2000: Evaristo de Macedo - Início de 2001: Evaristo de Macedo



LEANDRO SILVA
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domingo, 4 de dezembro de 2011

O Corinthians é penta



O primeiro título brasileiro do Corinthians só aconteceu em 1990, mas depois de 21 anos, o clube já conquista o seu quinto troféu da competição. Neste período, de 1990 para cá, ninguém ganhou tanto. Se bateu na trave no ano passado, dessa vez, o alvinegro não vacilou. Abriu vantagem na liderança no início do campeonato, depois caiu de produção. Pareceu que poderia patinar de vez, mas retomou a direção e chegou ao troféu depois de vários jogos dramáticos.
O Corinthians ganhou um título merecido. O Vasco também teve méritos para chegar à rodada final com chances de ser campeão, mas o alvinegro paulista foi o melhor. A campanha do Vasco teve um enorme ponto positivo para o futebol brasileiro: o fato de que, mesmo após a conquista da vaga na Libertadores, o time lutou até o fim pelo título brasileiro. Serviu para mostrar que é possível ganhar a Copa do Brasil e o Brasileiro e que o Brasileirão não é uma mera seletiva para a Libertadores, mas a competição mais importante no País.

A rodada final era cercada de muita expectativa. Líder, o Corinthians precisava apenas de um empate contra o rival Palmeiras para levantar o troféu. Caso falhasse, ainda tinha a chance de ser campeão caso o Vasco não vencesse o rival Flamengo. O alvinegro paulista nem necessitou de ajuda, pois empatou, sem gol, com o Palmeiras, em partida dramática. Mas a ajuda foi bem vinda e a comemoração pelo título começou antes do apito final do árbitro, quando, no Rio de Janeiro, a partida entre Flamengo e Vasco acabou com um empate de 1 a 1.

Quando o Vasco chegou ao primeiro gol, no Rio de Janeiro, chegou a assustar ao Corinthians, que levava pressão do Palmeiras, mas Renato Abreu, que foi vice-campeão brasileiro pelo Corinthians em 2002, fez um golaço e ajudou ao Timão. 


Doutor - O dia só não foi somente de festa para a torcida do Corinthians porque marcou o falecimento de um dos maiores ídolos da história do clube: o Doutor Sócrates. Ele se destacava também pelo carisma e por ser um dos maiores pensadores do futebol brasileiro. Fica a tristeza.


LEANDRO SILVA
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anderson ´Spider´ Silva foi um dos vencedores do Oscar do MMA em 2011

O MMA nunca foi tão comentado e assistido no Brasil quanto em 2011. Justamente por isso, o World MMA Awards, prêmio considerado como o Oscar dessa modalidade esportiva, que aconteceu nesta quarta-feira (30/11) teve um grande destaque no País. Anderson ´Spider´ Silva, um dos maiores ídolos do esporte brasileiro na atualidade, concorreu ao prêmio de lutador do ano, espécie de Messi do octógono, mas perdeu para Jon ´Bones´ Jones, atual campeão do UFC. Além de Anderson, concorreram ao prêmio Dominick Cruz, Nick Diaz e Dan Henderson.

Se não levou o prêmio de melhor lutador do ano, Anderson Silva ficou com o troféu de nocaute do ano, alcançado com um chutaço no rosto de Victor Belfort que o levou à lona imediatamente. Outros brasileiros foram indicados, mas não levaram os prêmios. Na categoria ´Virada do ano´, o baiano Rodrigo Minotauro foi indicado pela recuperação na carreira, mas foi derrotado por Cheick Kongo, que virou uma luta quase perdida para Pat Barry. O duelo entre José Aldo e Mark Hominick também foi indicado como melhor luta da temporada. 

Vencedor do prêmio de lutador do ano, Jon Jones é o adversário do baiano, radicado no Pará, Lyoto Machida na disputa pelo cinturão dos meio-pesados, que acontecerá no dia 10 de dezembro.

Alguns vencedores:
Lutador: Jon Jones
Nocaute: Anderson Silva vencendo Vitor Belfort
Submissão: Chan Sung Jung vencendo Leonard Garcia
Luta: Frankie Edgar vencendo Gray Maynard
Lutador internacional: Alistair Overeem
Revelação: Donald Cerrone
Treinador: Greg Jackson
Virada: Cheick Kongo vencendo Pat Barry
Árbitro: Herb Dean
Academia: Black House
Promotora: UFC
Lutadora: Miesha Tate

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Camisa usada por Bobô na conquista do Campeonato Brasileiro exposta em loja no Iguatemi

Foto:Paulo Neves
Uma camisa histórica tem chamado a atenção de quem passa pela loja Sport.com, do Shopping Iguatemi. Com o número 8 às costas e o escudo do Bahia à frente, está exposto na vitrine o uniforme vestido pelo craque Bobô na primeira partida da decisão do Campeonato Brasileiro de 1988, quando o próprio ídolo fez os dois gols que garantiram o triunfo sobre o Internacional, por 2 a 1, antes da conquista do título, logo em seguida no Beira-Rio.

Foto: Paulo Neves
Abaixo da camisa, na vitrine, um pôster da equipe campeã e os dizeres: “Esse uniforme possui o suor do eterno craque Bobô na conquista do Campeonato Brasileiro”. “Lembro que logo depois da partida, eu estava dando entrevista para a rádio em que Marco Aurélio trabalhava. Era uma audiência incrível e ele aproveitou para me pedir a camisa, no ar. Fico feliz que ele guarde até hoje. Mostra que ele valoriza e isso é muito bonito”, diz Bobô. 
“Na nossa concepção, Bobô é o jogador mais importante da história do Esporte Clube Bahia. Ele está entre os melhores jogadores que já passaram pelo clube, mas é o mais importante porque foi quem praticamente decidiu o título brasileiro de 1988. Já ofereceram 5 mil reais para comprar a camisa, mas ela não tem preço. Ainda está sem lavar, continua da forma como ele me presenteou. E a gente sempre expõe e dá uma grande movimentada. É uma maneira de reconhecer a importância dele para o esporte baiano”, diz o proprietário da loja, o radialista Marco Aurélio.  

Augusto César, gerente  - Foto:Paulo Neves
“A camisa está na vitrine, dessa vez, desde a sexta-feira (4/11), e você nem imagina a zoada que o pessoal faz. Essa nossa iniciativa aconteceu porque o torcedor do Bahia é muito fanático e tem muito respeito por Bobô. O torcedor do Bahia é diferente. Sou Vitória, mas tenho que me render: é muito amor”, diz o gerente da loja, Augusto César.

LEANDRO SILVA
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