O Bahia levou a melhor na primeira vez em que o Campeonato Baiano foi decidido no estádio de Pituaçu. O empate em 3 a 3 com o Vitória deverá ser lembrado o futuro como uma das mais emocionantes de todas as decisões dos estaduais. Primeiro, por tudo que este jogo representava para a torcida tricolor: uma chance muito real de acabar com um jejum de 10 anos sem títulos. Algo impensável para um clube tão glorioso quanto o Esquadrão. Segundo, por tanta alternância no placar a as mudanças no destino da taça, durante os 90 minutos.
Primeiro, a torcida do Bahia, cuja confiança era claramente notada durante todo o dia em toda a capital baiana, tomou um susto, quando Neto Baiano aproveitou falha de Rafael Donato, herói da classificação do tricolor para a final e cabeceou para colocar o rubro-negro na frente. Depois, a torcida do Bahia voltou a ver o título próximo, quando Fahel chutou forte, dentro da área, para empatar.
O título parecia já endereçado para o Fazendão quando Gabriel cobrou falta de muito longe, alcançando a bola na área, e ninguém tocou nela, que foi parar dentro da meta rubro-negra. Falha feia do goleiro Douglas. Os jogadores do Vitória se descontrolaram, reclamando que teria havido falta, mas não aconteceu nada de irregular. O goleiro se bate com um companheiro de time, depois de caçar borboletas.
Naquele momento, a festa era tricolor. O Vitória teria que fazer dois gols para ficar com o título. E eles vieram muito rápido. Primeiro em cobrança de pênalti de Neto Baiano. Depois, um lance incrível. Donato cabeceou e Douglas fez uma defesa sensacional. No contra-ataque, Dinei cabeceou e virou para o rubro-negro. Naquele momento, um filme passava pela cabeça dos tricolores. Será que, mais uma vez, a taça iria escapar?
Diones respondeu que não. Depois que o goleiro Douglas deu rebote em cabeçada de Douglas, o volante chutou firme para empatar. Mas o jogo não estava decidido. E ainda teve tempo para Marcelo Lomba se consagrar de vez como ídolo do clube, com defesas incríveis, que garantiram o troféu. O 44º título baiano do Bahia. Que marca a retomada do Esquadrão, que voltou a fazer parte da elite nacional em 2010 e, agora, um ano e meio depois, volta a seguir a sua trajetória de glórias, com um título. Mais um, Bahia. Mais um para a galeria daquele que nasceu para vencer.
Primeiro, a torcida do Bahia, cuja confiança era claramente notada durante todo o dia em toda a capital baiana, tomou um susto, quando Neto Baiano aproveitou falha de Rafael Donato, herói da classificação do tricolor para a final e cabeceou para colocar o rubro-negro na frente. Depois, a torcida do Bahia voltou a ver o título próximo, quando Fahel chutou forte, dentro da área, para empatar.
O título parecia já endereçado para o Fazendão quando Gabriel cobrou falta de muito longe, alcançando a bola na área, e ninguém tocou nela, que foi parar dentro da meta rubro-negra. Falha feia do goleiro Douglas. Os jogadores do Vitória se descontrolaram, reclamando que teria havido falta, mas não aconteceu nada de irregular. O goleiro se bate com um companheiro de time, depois de caçar borboletas.
Naquele momento, a festa era tricolor. O Vitória teria que fazer dois gols para ficar com o título. E eles vieram muito rápido. Primeiro em cobrança de pênalti de Neto Baiano. Depois, um lance incrível. Donato cabeceou e Douglas fez uma defesa sensacional. No contra-ataque, Dinei cabeceou e virou para o rubro-negro. Naquele momento, um filme passava pela cabeça dos tricolores. Será que, mais uma vez, a taça iria escapar?
Diones respondeu que não. Depois que o goleiro Douglas deu rebote em cabeçada de Douglas, o volante chutou firme para empatar. Mas o jogo não estava decidido. E ainda teve tempo para Marcelo Lomba se consagrar de vez como ídolo do clube, com defesas incríveis, que garantiram o troféu. O 44º título baiano do Bahia. Que marca a retomada do Esquadrão, que voltou a fazer parte da elite nacional em 2010 e, agora, um ano e meio depois, volta a seguir a sua trajetória de glórias, com um título. Mais um, Bahia. Mais um para a galeria daquele que nasceu para vencer.
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Rafael Donato, Titi e Gerley; Fahel (Morais), Diones, Hélder e Gabriel (Vander); Lulinha (Fabinho) e Souza.
Vitória: Douglas, Romário (Gabriel Paulista), Victor Ramos, Rodrigo e Wellington Saci; Uelliton, Rodrigo Mancha, Pedro Ken e Tartá; Marquinhos (Dinei) e Neto Baiano (Geovanni).
LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81
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