quinta-feira, 26 de maio de 2011

A chegada de um novo armador para o Bahia


Há muito tempo o Bahia não contratava um meia-armador com as características de Ricardinho. O último foi Robert, em 2004. Foram sete anos, com meio-campos formados por volantes marcadores e meia-atacantes, ou com armadores revelados pelo próprio clube, como Elias e Danilo Rios, que ainda não tinham a devida experiência.

Fiquei feliz com a notícia porque acredito que Ricardinho pode ter muito a acrescentar à equipe do Bahia, principalmente se ele tiver Morais ao seu lado no meio-de-campo. Com Ricardinho no time, o futebol de Ávine tende a crescer muito, pois ele tem o costume de municiar os laterais-esquerdos, com frequência. Jóbson é outro que deve ser beneficiado com a presença do pentacampeão.

Resta saber se ele ainda irá conseguir acompanhar o ritmo dos companheiros, para que o time não fique lento, e também suportar a sequência de jogos para não acontecer o mesmo que houve com Robert, que foi muito bem durante toda a Série B de 2004, mas caiu de produção na reta final.

Ainda falando sobre o Bahia, não entendi a contratação de Nikão, principalmente dobrando o salário que ele recebia no Vitória. Ele é um jogador de futuro? É. Mas é futuro para o Atlético Mineiro. De imediato, ele é um bom chutador, pega muito bem na bola de longe, mas não deverá ser titular, servindo apenas como alternativa, mas para quem?

Também não compreendi a queda de prestígio do atacante Rafael, que foi a principal revelação do estadual, mas não vem mais entrando nas partidas. Ele tem muito a crescer com a convivência com um jogador experiente e da classe de Ricardinho e deve ser mais aproveitado.

Bobô

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