segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Seleção Brasileira sente a falta de um camisa 9

A Seleção Brasileira não encanta desde o Mundial do ano passado na África do Sul, segue com derrotas em amistosos e eliminação nas quartas-de-final da Copa América, e sente falta de um camisa 9, que sempre fez a diferença em favor dela. Basta lembrar que nos dois títulos mundiais mais recentes, a equipe contava com um atacante fora de série, embora em 1994 tenha usado a 11. Romário e Ronaldo não faziam apenas gols. Jogavam muito e colocavam medo nos adversários, com o senso de improvisação, o raciocínio rápido, a visão de jogo, explosão e habilidade.

Luis Fabiano poderia ser o centroavante da Seleção, mas possui características muito diferentes das de craques como Romário e Ronaldo. Adriano também não é esse jogador, embora tenha grandes qualidades. Hoje vemos muitos atacantes talentosos, de velocidade, que jogam fora da área, ou outros com presença de área e finalizadores. A dificuldade está em encontrar estes nomes que consigam aliar todas essas características, como Romário e Ronaldo bem faziam.

Uma Seleção sempre conta com um grupo talentoso, mas que precisa de, pelo menos, um ou dois (o 9 e o 10) acima da média. Hoje, é um desafio para o treinador encontrar uma forma de jogar sem esse legítimo centroavante. Uma alternativa seria a volta de Ronaldinho Gaúcho, que vem jogando muita bola, e Kaká, para chamarem a responsabilidade e passarem tranquilidade para jovens como Leandro Damião buscarem seu espaço.

Bobô

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