sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bobô foi padrinho da formatura da turma 2011.2 do Proerd de Cajazeiras

Fotos: Paulo Neves
Na tarde desta sexta-feira (25/11), Bobô marcou presença, como padrinho, na formatura da turma 2011.2 do Proerd (Programa educacional de resistências às drogas e à violência) de Cajazeiras. A cerimônia de conclusão do curso de 454 alunos do quinto ano de oito escolas foi realizada no Centro Educacional Sol Nascente, em Cajazeiras.
O Proerd é um programa que já existe há nove anos na Bahia e vislumbra proporcionar a crianças e adolescentes alternativas de vida saudáveis ao contrário do mundo das drogas e da violência, como bem explica o sub-tenente Roberval Barreto, um dos instrutores do curso. "O curso tem uma periodicidade de três meses e conta com 10 encontros. Nós trabalhamos vários temas como auto-estima, a consequência do uso de certas substâncias, e as bases das amizades. Esses encontros são realizados de forma eminentemente lúdica", diz Barreto. 

"Tenho muito orgulho de ser o padrinho dessa turma. Hoje estamos vendo uma grande ação de cidadania. O Proerd é maravilhoso. É um trabalho muito bonito e muio importante para que tenhamos uma sociedade muito melhor", diz Bobô, visivelmente emocionado.

"Quero parabenizar a todos os familiares dos alunos presentes. A família é um dos três pilares do Proerd, junto com a escola e a Polícia Militar. Esse programa é importante demais. Tenho certeza que nenhum desses meninos vai atender ao chamado de um mau amigo para um caminho errado. Vão saber dizer não", diz o Major Francisco César Bonfim.

Participaram do evento, os alunos do Centro Educacional Sol Nascente, da Fundação Bradesco, do Centro Educacional Luz do Saber, da Escola Municipal Irmã Dulce, do Centro Educacional Recanto Verde, da Escola Municipal Beatriz Farias, da Escola Municipal Elisa Saldanha e da Escola Municipal Fazenda Grande 2. E as crianças fizeram várias apresentações culturais.

Para que um aluno faça parte do Proerd basta que ele esteja regularmente matriculado no quinto ou no sétimo ano e que a escola, seja ela da rede pública estadual ou municipal, ou mesmo particular, faça essa solicitação. "Esse é um trabalho preventivo. Não é um trabalho de resgate. Nós temos registrado que, a curto prazo, os alunos fazem questão de dizer que são proerdianos e que foram treinados para dizer não para essas coisas erradas. A longo prazo, dentro destes nove anos de atuação, já podemos ver os alunos inseridos no mercado de trabalho e até em faculdades, com um bom comportamento", diz Barreto.  

"Quando me falaram que a gente iria ter aula de Proerd, eu não sabia ainda o que era. Pensei até que fosse ser alguma coisa ruim. Não imaginei que iria representar tanto para mim. É muito bom e me ensina bastante porque eu não sabia nada sobre as drogas. Por tudo isso, eu recomendo para outras pessoas da minha idade", disse Ivo Henrique, de 10 anos.

"Minha vida mudou muito porque sei que se um dia me oferecerem drogas a resposta será sempre não. Eu pratico natação, que ajuda a desenvolver o corpo, e aprendi no Proerd que as drogas dificultam na prática do esporte, que é muito importante. Acho que esse programa pode ajudar a muita gente e indico para os meus amigos", diz Breno Alan, de 9 anos.  

"Realizamos uma pesquisa e descobrimos que em Cajazeiras a iniciação dos jovens com uma droga lícita, como o álcool, acontece em sua própria casa. Alguns pesquisadores afirmam que a bebida é a porta de entrada para várias outras drogas. E a gente foca nos traficantes, mas, por vezes, os adversários estão na própria família", diz Roberval Barreto.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Barcelona aposta em garoto japonês para ser o Messi do futuro

Com apenas 11 anos, Takefusa Kubo, vem sendo preparado pelo Barcelona para ser o destaque do clube no futuro. Take já é chamado de Messi japonês por causa do talento e pela forma de jogar. Ele foi descoberto em uma escolinha do Barcelona no Japão. Após se destacar, foi treinar na Espanha, onde continuou se destacando.

Segundo reportagem do jornal "Mundo Deportivo", da Espanha, ele aprendeu rapidamente o idioma espanhol, o que facilitou a sua adaptação, e se destaca também no tênis de mesa.  

Chelsea tenta contratar Kaká para salvar temporada

O Chelsea não faz uma grande temporada e tenta contratar um sonho de consumo antigo para ter dias melhores. Segundo o jornal inglês 'Daily Mirror´, o clube fará uma proposta de 30 milhões de libras (R$ 86 milhões) pelo meia brasileiro Kaká, do Real Madrid.

Depois de muito tempo mal, Kaká vem recuperando o bom futebol na atual temporada, o que poderá dificultar a liberação por parte do clube espanhol. Mesmo assim, o russo Roman Abramovich pretende apresentar a proposta em janeiro. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Joel Santana está entre os treinadores que correm risco de duplo rebaixamento no Brasileiro

Matéria de Fernando Martins Y Miguel  para o Globoesporte.com mostra que Joel Santana, técnico do Bahia, está entre os quatro treinadores que correm o risco de duplo rebaixamento no Brasileiro deste ano, junto com Vagner Mancini, Antônio Lopes, ambos com passagem pelo futebol baiano, e Cuca. Joel Santana tenta livrar o Bahia do rebaixamento, enquanto seu ex-clube, o Cruzeiro ainda corre riscos de cair. Apesar disso, o treinador do tricolor foi aquele que teve o melhor desempenho no comando da Raposa neste campeonato.

Cuca também passou pelo Cruzeiro, no início do campeonato e agora está no Atlético Mineiro, que também luta para permanecer na Série A. Apesar do estigma de ter participado das duas campanhas, ele é apontado como um dos principais responsáveis pela recuperação do Galo, que está à frente do Cruzeiro, que hoje é treinado por Vagner Mancini, que participou da campanha do Ceará. Antônio Lopes participou da campanha do rebaixamento do América Mineiro e ainda está no comando do Atlético Paranaense, que está na zona de rebaixamento e corre o risco de cair.

Confira matéria completa no site

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Camisa usada por Bobô na conquista do Campeonato Brasileiro exposta em loja no Iguatemi

Foto:Paulo Neves
Uma camisa histórica tem chamado a atenção de quem passa pela loja Sport.com, do Shopping Iguatemi. Com o número 8 às costas e o escudo do Bahia à frente, está exposto na vitrine o uniforme vestido pelo craque Bobô na primeira partida da decisão do Campeonato Brasileiro de 1988, quando o próprio ídolo fez os dois gols que garantiram o triunfo sobre o Internacional, por 2 a 1, antes da conquista do título, logo em seguida no Beira-Rio.

Foto: Paulo Neves
Abaixo da camisa, na vitrine, um pôster da equipe campeã e os dizeres: “Esse uniforme possui o suor do eterno craque Bobô na conquista do Campeonato Brasileiro”. “Lembro que logo depois da partida, eu estava dando entrevista para a rádio em que Marco Aurélio trabalhava. Era uma audiência incrível e ele aproveitou para me pedir a camisa, no ar. Fico feliz que ele guarde até hoje. Mostra que ele valoriza e isso é muito bonito”, diz Bobô. 
“Na nossa concepção, Bobô é o jogador mais importante da história do Esporte Clube Bahia. Ele está entre os melhores jogadores que já passaram pelo clube, mas é o mais importante porque foi quem praticamente decidiu o título brasileiro de 1988. Já ofereceram 5 mil reais para comprar a camisa, mas ela não tem preço. Ainda está sem lavar, continua da forma como ele me presenteou. E a gente sempre expõe e dá uma grande movimentada. É uma maneira de reconhecer a importância dele para o esporte baiano”, diz o proprietário da loja, o radialista Marco Aurélio.  

Augusto César, gerente  - Foto:Paulo Neves
“A camisa está na vitrine, dessa vez, desde a sexta-feira (4/11), e você nem imagina a zoada que o pessoal faz. Essa nossa iniciativa aconteceu porque o torcedor do Bahia é muito fanático e tem muito respeito por Bobô. O torcedor do Bahia é diferente. Sou Vitória, mas tenho que me render: é muito amor”, diz o gerente da loja, Augusto César.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog
www.leandrosilva81.blogspot.com . No twitter @leandrosilva81

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Empresa lança segunda camisa retrô do ídolo Bobô

Foto de Paulo Neves

O fã do ex-jogador Bobô que já podia adquirir a camisa retrô personalizada do ídolo no modelo branco, agora poderá ter o modelo tricolor. Assim como a camisa branca, essa também vem com o número 8, que marcou toda a carreira do atleta baiano, às costas, e o número 88, à frente, em referência ao título Brasileiro de 1988 conquistado pelo Bahia, a camisa traz ainda o autógrafo do craque.

A Liga Retrô, empresa responsável pela criação, já fez camisas personalizadas de outros ídolos como Assis, do Fluminense, Modesto Bria, Carlinhos e Evaristo, do Flamengo, Pelé e Pepe, do Santos. Um grupo seleto do qual o ex-jogador de Bahia, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians, Internacional e Catuense, faz parte.

Para comprar ou para maiores informações acesse o site www.ligaretro.com.br

Fã pode adquirir camisa retrô personalizada de Bobô

O fã do ex-jogador Bobô já pode adquirir uma camisa retrô personalizada do seu ídolo. Com o número 8, que marcou toda a carreira do atleta baiano, às costas, e o número 88, à frente, em referência ao título Brasileiro de 1988 conquistado pelo Bahia, a camisa traz ainda o autógrafo do craque.
A Liga Retrô, empresa responsável pela criação, já fez camisas personalizadas de outros ídolos como Assis, do Fluminense, Modesto Bria, Carlinhos e Evaristo, do Flamengo, Pelé e Pepe, do Santos. Um grupo seleto do qual o ex-jogador de Bahia, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians, Internacional e Catuense, faz parte.

Para comprar ou para maiores informações acesse o site www.ligaretro.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lamentando a perda de um grande amigo: Ézio

Super Ézio nos tempos de Fluminense
Lamento muito o falecimento do ex-atacante Ézio, que jogou comigo no Fluminense. Além de ter sido um grande jogador, era um grande amigo. Mantínhamos contato até recentemente e trocávamos, inclusive, informações sobre futebol. Ele tinha apenas 45 anos de idade e lamento muito essa perda precoce de um grande ser humano.

Ézio e Bobô juntos no time do Flu em 1991
Ele foi um grande ídolo do Fluminense na década de 1990. Graças ao narrador Januário de Oliveira, passou a ser conhecido como Super Ézio e era muito identificado com a torcida tricolor, que, tenho certeza, que também está lamentando muito essa perda. Chegamos juntos ao clube em 1991 e formamos uma  dupla ofensiva bem lembrada pelos cariocas.

Vai deixar saudade. Que a família tenha todo conforto nesse momento. 
 Bobô
Veja abaixo um vídeo de um jogo Fluminense x Palmeiras, quando Bobô marcou um dos gols e Ézio, outro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Futebol baiano passa por momento muito importante

O futebol baiano está passando por um momento muito importante. Desde 2003, quando o Bahia foi rebaixado para a Série B, o Estado não conta com seus dois maiores representantes juntos na Primeira Divisão. No ano passado, quando o tricolor conseguiu o acesso, o rubro-negro decepcionou e caiu. Agora, neste final de semana, a dupla deu passos importantes para que o maior clássico do Norte-Nordeste possa acontecer na Série A de 2012. Se o Vitória subir e o Bahia permanecer o futebol baiano estará muito mais fortalecido, lembrando que cinco anos atrás os rivais estavam juntos na Série C.

No Bahia, a irregularidade ainda preocupa, mas nos 25 minutos finais contra o São Paulo, quando conseguiu sair de um placar adverso de 3 a 1, para um triunfo por 4 a 3, o time deu uma demonstração de garra impressionante. Atropelou, voltou a ser o Bahia do passado, que fazia a torcida só ir embora da Fonte Nova quando a partida acaba, pois tinha fé de que o time reverteria as situações adversas. Poderia ser sempre assim. Mas o resultado dá esperança para a permanência e que tenha um próximo ano mais produtivo, errando menos nas contratações.

Já no lado do Vitória, no jogo de sexta-feira, quando goleou o Salgueiro, por 5 a 1, finalmente a torcida jogou ao lado do time. Até então, os torcedores estavam um tanto descrentes e afastados do Barradão, mas nesta partida deram uma demonstração de apoio e os jogadores responderam muito bem. O rubro-negro entrou no G-4 e agora só depende dele para subir. Uma grande vantagem é que o momento do time é muito melhor do que os dos adversários diretos, que já tiveram muitos pontos à frente.

Bobô

sábado, 5 de novembro de 2011

Virada histórica

Tem fatos ou situações que vivenciamos, que nem imaginamos que ficará para a história, mas fica. A gente só percebe depois de muitos anos quando aquelas lembranças permanecem nítidas. Outros, entretanto, são instantaneamente identificados como históricos. E a virada incrível do Bahia sobre o São Paulo, por 4 a 3, após estar perdendo por 3 a 1, é um desses fatos que, por mais que se tente, jamais sairá da mente de quem acompanha o futebol baiano. 

Inúmeros fatores colaboraram para que esse triunfo tricolor fosse, talvez, o feito esportivo mais comemorado na Bahia, no ano de 2011. O primeiro fator, de sobrevivência, diz respeito à situação do clube no Campeonato. O Bahia chegou aos 39 pontos e pode ficar em uma boa situação na tabela caso os principais adversários diretos na briga pela permanência na Série A não vençam. O Atlético Mineiro já venceu e permanece empatado em pontos.

O segundo fator foi a superação. Estar perdendo, por 3 a 1, de uma equipe forte como a do São Paulo, e conseguir virar para 4 a 3, é, por si só, motivo para muita comemoração. As mudanças de conceito deram o tom da virada. Joel, chamado, em coro, de burro, pela torcida, colocou em campo três jogadores que deram enorme contribuição para o triunfo. Primeiro Júnior, que deu o passe para o gol de Souza. Depois, Lulinha, que marcou o segundo gol baiano. Por último, Nikão, que, após já ter cruzado para o gol de Lulinha, arriscou mais um cruzamento que acabou em gol contra de Luís Eduardo.O terceiro gol baiano saiu de cruzamento de Souza para cabeçada certeira de Fahel.

E a quebra de conceitos não parou por aí. O que explica o fato de um time que tinha marcado apenas um gol em 435 minutos ter conseguido marcar quatro em apenas 45 da segunda etapa? A análise das atuações individuais comproa a grande partida feita pelo tricolor. Magno, que fez a estreia na equipe profissional do Bahia, jogou muito bem, mas já tinha saído no momento mais importante do jogo, quando brilhou Nikão.

O camisa 60 foi outro que conseguiu quebrar conceitos. Ele deixou o Vitória com a fama de amarelar nas partidas mais difíceis. Parecia muito pouco provável, então, que conseguisse se destacar em uma partida em que o seu time já levava 3 a 1, com direito a olé, da equipe do São Paulo. E ele se destacou neste momento crítico da competição.

O torcedor do São Paulo ainda vai lembrar dos golaços de Wellington e Lucas e do gol de Cícero, que praticamente confirmava o triunfo da equipe paulista, mas jamais vai esquecer da virada do tricolor baiano. Em noite de quebras de conceito, o que não se quebrou foi o tabu e o Bahia segue levando a melhor quando enfrenta o time do Morumbi em Salvador.

Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Diones (Nikão) e Magno (Lulinha); Gabriel (Júnior) e Souza.
São Paulo: Dênis, Piris, João Felipe (Rodrigo Caio) (Denilson), Rhodolfo e Luiz Eduardo; Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas e Dagoberto (Marlos); Luis Fabiano.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog
www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81