sábado, 19 de fevereiro de 2011

Parabéns aos campeões brasileiros

O gol do título
A Bahia estava em um dos seus maiores momentos de festa 22 anos atrás. Os heróis da minha infância nos davam a imensa alegria de poder comemorar o título de campeão brasileiro conquistado pelo Esporte Clube Bahia. O triunfo de uma região inteira, que até hoje emociona.
No dia 19 de fevereiro de 1989, o Bahia segurou o ímpeto do Internacional, em pleno Beira-Rio, segurando um empate sem gols que garantiu o título brasileiro de 1988, depois de uma virada histórica, na Fonte Nova, com dois gols de Bobô.

O time campeão
Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Gil, Paulo Rodrigues, Marquinhos, Paulo Robson, João Marcelo, Claudir,Tarantini, Sidmar, Pereira, Osmar, Dico Maradona, Sandro, Edinho Jacaré, Newmar, Sales, Renato e o grande mestre Evaristo escreveram para sempre os seus nomes na gloriosa história do Esquadrão. Muito obrigado a todos vocês por tudo.

LEANDRO SILVA é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e mantém o blog www.leandrosilva81.blogspot.com

Bobô escreveu prefácio de livro sobre o título brasileiro de 1988


Capitão do Bahia na conquista do segundo título brasileiro que completa hoje 22 anos, o ex-meio-campista Bobô escreveu o prefácio do livro A União de uma Nação, escrito pelo jornalista Leandro Silva, que conta a história do título brasileiro de 1988, conquistado pelo Esporte Clube Bahia, em fevereiro de 1989.

Bobô, que também é um dos principais personagens desta história, passou parte de sua emoção pela conquista no prefácio, mas também nos depoimentos ao longo do livro, que foi fruto de uma rigorosa pesquisa de quase dois anos.

A obra trata sobre a preparação do clube durante o primeiro semestre de 1988, incluindo a formação do time; o título baiano; a análise da equipe feita por ídolos de outras épocas e por profissionais da imprensa; as brincadeiras entre os jogadores; o relato de cada um dos 29 jogos da campanha além de depoimentos de outros personagens como Evaristo de Macedo, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Marquinhos, Paulo Rodrigues, Paulo Robson, Dico Maradona, Edinho Jacaré.

O livro ainda traz informações adicionais como a participação do Bahia na Libertadores e dos jogadores tricolores na Seleção Brasileira.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nove jogadores da Copa 2 de Julho pré-convocados para o Sul-americano sub-17

Foto: Paulo Neves

No ano passado, a Seleção Brasileira disputou a Copa 2 de Julho de futebol sub-17 com uma equipe sub-16, visando o Sul-americano que será disputado neste ano. Mesmo com a mudança no comando técnico, com a saída de Nilton Barbosa e a entrada de Emerson Ávila, o objetivo foi alcançado já que nove jogadores daquele grupo campeão da competição baiana foram pré-convocados para representar o País no Sul-americano sub-17, que acontecerá em março, no Equador.

Os remanescentes do grupo que ainda brigam para ficar na convocação final são: o goleiro Guido, do Santos, ex-Vitória; o zagueiro Josué, do Vitória; o lateral Emerson, do Santos; os meio-campistas Rodrigo e Marlon Bica, do Internacional, Guilherme, do Vasco;e os atacantes Adryan, do Flamengo, Lucas Piazon, do São Paulo, e Léo, do Cruzeiro.

O filho do tetracampeão mundial Bebeto, Mattheus, que disputou a Copa 2 de Julho, ficou fora da lista. Alguns destaques são o atacante Adryan, que fez uma ótima Copa São Paulo com o Flamengo, e o volante colorado Rodrigo, que ganhou o prêmio de melhor jogador da Copa 2 de Julho de 2010.

Os pré-convocados:
Goleiros:
Charles (Cruzeiro), Guido (Santos) e Uilson (Atlético-MG)
Laterais: Wallace (Fluminense), Emerson (Santos), Geferson (Internacional) e Claudio Winck (Internacional)
Zagueiros: Josué (Vitória), Matheus (Coritiba), Mateus (Grêmio) e Marquinhos (Corinthians)
Meio-campistas: Marlon Bica (Internacional), Misael (Grêmio), Rodrigo Dourado (Internacional), Allan (São Paulo), Hernani (Atlético-PR), Andrigo (Internacional), Fernando Amorim (Internacional), Guilherme (Vasco), Daniel Corrêa (Cruzeiro) e Alex (Internacional)
Atacantes: Lucas Piazon (São Paulo), Léo (Cruzeiro), Pedro Paulo (Cruzeiro), Adryan (Flamengo) e Diego (Santos).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evaristo de Macedo homenageado com camisa retrô personalizada

Matéria do Globoesporte.com 

"Ídolos em seus times, autores de inúmeros gols em rivais, os ex-atacantes Assis, do Fluminense, e Evaristo de Macedo, do Flamengo, se encontraram no lançamento de camisas comemorativas em suas homenagens, em um shopping da Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta terça-feira. 

"Fico sensibilizado de receber esta homenagem, mesmo depois de ter abandonado a carreira de jogador há tanto tempo. É uma maneira de aquele grande time e aqueles títulos não ficarem esquecidos", afirmou o rubro-negro Evaristo, tricampeão carioca entre 1953 e 1955. 

Os idealizadores da homenagem, sócios de uma loja especializada em camisas no estilo retrô, foram o tricolor Leonardo Klanet e o flamenguista Marcelo Roisman. 

- Tive três ídolos como torcedor: Renato Gaúcho, Assis e Washington. Fazer essa homenagem é uma forma de ligá-los novamente ao clube, à torcida e até à família deles mesmos. O neto do Evaristo, por exemplo, não viu o avô jogar, mas vai vestir uma camisa do Flamengo na época do avô - explicou Klabet. 

A escolha dos dois jogadores foi feita através de uma pesquisa com as torcidas de ambos os clubes.

- Nós identificamos que o Evaristo e o Assis tinham uma capacidade de retorno muito grande. O Evaristo, em uma faixa etária um pouco superior, e o Assis entre torcedores mais jovens. Além disso, parte da renda é revertida para os próprios jogadores. 

Além de Assis e Evaristo, outros craques do passado já foram homenageados como Pepe, segundo maior artilheiro da história do Santos, e Bobô, ídolo do Bahia campeão brasileiro de 1988."

Para ver a camisa retrô de Bobô acesse o site: http://www.ligaretro.com.br/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Em eleição de Placar em 1999 Bobô foi escolhido como melhor da história do Bahia

Em 1999, a revista placar realizou eleições com a crítica especializada e com internautas para escolher os maiores craques da história dos principais clubes do futebol brasileiro. E Bobô venceu a eleição popular, com a preferência de 67% dos internautas votantes. Roberto Rebouças foi o preferido da crítica.
Confira o texto publicado na revista Placar, em junho de 1999, edição 1152.

Bobô - O intelectual da bola
Se Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, já era bastante conhecido no futebol baiano, a consagração nacional só veio no Campeonato Brasileiro de 1989, ano da maior conquista da história do Bahia. Bobô foi o cérebro do time que conquistou o Brasileiro daquele ano, derrotando o Inter de Porto Alegre na Final. Técnico e com excelente visão de jogo, superava a lentidão com toques sutis e muita malandragem. Ganhou três Estaduais (1986, 1987 e 1988) e chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira. Apaixonado por livros, ficou famoso pelo papo-cabeça. Depois de jogar no São Paulo, no Fluminense e no Corinthians, voltou ao Bahia em 1995.

Júri popular
votos %
Bobô 918 67%
Beijoca 124 9%
Charles 107 7,8%
Douglas 51 3,7%
Baiaco 50 3,6%
Outros 121 8,9%

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bobô escolhido para time dos sonhos do Bahia em eleição do Correio

O jornal Correio realizou uma eleição para definir os times dos sonhos da história de Bahia e Vitória e Bobô foi eleito para participar da equipe tricolor. Foi escolhido por 8 dos 14 votantes (Antônio Carlos Júnior, Binha de São Caetano, Douglas, Marcelo Sant´Ana, Marcos Lopes, Nestor Mendes Júnior, Ricardo Chaves e Virgílio Elísio). Confira, na íntegra, o texto do jornalista Marcelo Sant‘Ana sobre o craque, publicado na edição do dia 1/2. 

"Bobô ganhou uma bíblia de presente de Ricky no final do 1º turno do Baiano de 85. Os dois eram os principais jogadores do estadual e concorrentes pela artilharia. Homens de fé, demônios no campo. O título do Vitória e o sucesso da Catuense fizeram o Bahia se mexer. Na manhã de 30/12, 2º andar do edifício Saga, na Rua Carlos Gomes, Bobô entra na vida do Bahia. 

Raimundo Nonato Tavares da Silva nasceu dia 26/11/1962, em Senhor do Bonfim, norte do estado. O apelido veio por causa de Rita, a caçula de Dona Tieta e seu Florisvaldo. A irmã só o chamava assim. 

Começou no salão e se destacou ao ser vice do Intermunicipal por Senhor do Bonfim, em 1979. O técnico Rabelinho tentou levá-lo ao Leônico ou ao Vitória. O amigo Estevão, embora rubro-negro, achou ruim; o Bahia tinha melhor estrutura. No meio termo, a Catuense, que despontava. O presidente Antonio Pena o hospedou dentro de casa. 

Contou com a ajuda de Beijoca para ganhar espaço no time de Abel Braga. Faltou sorte ao romper o ligamento do joelho esquerdo, em 1982, e parar por nove meses. Improvisou até sacos de areia e cimento na fisioterapia. 

Todo esforço e fé viraram recompensa em 1985 ao ser a sensação do estadual. A fama de artilheiro, porém, prejudicou o início do ex-ponta da Catuense de Aymoré Moreira. Ouvia só vaias e cobranças. Até o primeiro gol, dia 17/2, por exemplo, não valeu. Faltou luz durante Bahia x Galícia aos 11 minutos do 2º tempo e a partida terminou anulada. 

Mudou de status quando o técnico Fantoni o escalou de ponta de lança e fez dupla incrível Cláudio Adão. Em 86, dois momentos geniais. Fez três gols no 5x0 no Vitória pela final do Baiano - desde 1958 um rival não fazia cinco gols no clássico -, e ganhou placa na Fonte Nova após gol no Operário-MS.
Tinha bom passe, chute e era um jogador cerebral, embora sem noção dos limites. Em Valinhos, tomou 15 injeções no hotel Fonte Sônia para pegar o Guarani. Jogou 15 minutos na despedida do Brasileiro, nas quartas. 

Brilhou definitivamente no título do Brasileiro de 1988. Marcou três dos últimos quatro gols do Bahia, contra Fluminense e Internacional. Foi ainda campeão Brasileiro no São Paulo, em 89; e da Copa do Brasil no Flamengo, em 90. Jogou no Flu indicado por Telê e no Inter por Falcão. Passou pelo Corinthians antes de voltar à Catuense e parar no Bahia. Já tinha inspirado até Caetano Veloso".