A boxeadora baiana, Adriana Araújo, que conta com o apoio do programa Bolsa
Esporte, do Governo do Estado, voltou a fazer história nesta segunda-feira
(6/8), ao vencer a marroquina Mahjouba Oubtil, por 16 a 12, pelas
quartas-de-final do torneio de boxe da categoria peso leve (até 60 quilos), dos
Jogos Olímpicos de Londres. Com o triunfo, Adriana garantiu uma medalha
olímpica, no mínimo de bronze, e ainda está na disputa do ouro. Desde 1968, com
Servílio de Oliveira, o Brasil não conquistava uma medalha no boxe em
Olimpíadas.
Na semifinal, a baiana irá encarar a russa Sofya Ochigava, que passou,
sem dificuldade, por Alexis Pritchard, da Nova Zelândia, por 22 a 4. A luta está
marcada para esta quarta-feira (8/8), às 10h15. As outras semifinalistas da
categoria são Katie Taylor, da Irlanda, e Mavzuna Chorieva, do Tajiquistão. A
final acontecerá na quinta-feira (9/8). Adriana já havia feito história, no
domingo (5/8), ao vencer, Saida Khassenova, do Cazaquistão, por 16 a 14, e se
tornar a primeira brasileira, e por enquanto a única, a vencer uma luta de boxe
em uma Olimpíada.
Bolsa Esporte - O programa Bolsa Esporte foi criado pelo
Governo do Estado por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte -
Setre e da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb com base
na Lei 11.363/2009. O objetivo é possibilitar um suporte para o treinamento e a
participação dos atletas baianos em competições regionais, nacionais e
internacionais. No momento, 92 atletas e paratletas estão sendo beneficiados
pelo programa.
O programa contempla dois tipos de Bolsa: a Institucional, cuja escolha é
feita pela Comissão do Programa e visa o fomento da prática esportiva para
aqueles atletas ou paratletas que tenham um potencial de crescimento detectado,
o denominado Talento Esportivo, enquanto a de Demanda Social é baseada nos
ranqueamentos das federações. Esta bolsa (Demanda Social) é dividida em cinco
categorias, com diferentes níveis de remuneração mensal.